segunda-feira, 21 de julho de 2014

BEIJINHO NO OMBRO ( MINHA VERSÃO)








Desejo a todos meus amigos vascainos
Uma vida longa para ver meu mengo campeão
Não tenho culpa se o bandeira ou o juiz
Deu mais um titulo para nossa seleção

Beijinho no ombro para os outros cariocas
E aos paulistas que nao gostam da cidade de ITU
Meus parabéns a todos o times rubro negros
Que Deus sempre proteja o meu Urubu

Agora a todos os torcedores de plantão
O ano que vem tem chance para todo mundo
Só que esse ano só deu mengão
Meus pêsames e meu Adeus profundo

Agora a todos recalcados vaiscainos
Que esperou 10 anos pra contar história
Sinto muito mais quem nasce vice é sempre vice
E o campeão é meu mengão e vamos jogar bola.


blog do moaci literatura de cordel

REDUNDANCIAS E NADA MAIS






REDUNDÂNCIAS E NADA MAIS

Dividi o chocolate em metades iguais
Depois subi para cima
Quando desci para baixo
Comi a canja de galinha da minha prima

Amanheceu o dia e o sol brilhava forte
Descobri que Tiradentes teve a cabeça decapitada
E meu país Exportava para fora
Entrei para dentro e fiquei fechada

Agora vou antecipar para antes
Criando novos empregos agora
Depois da conclusão final
Conviver junto está na hora

O meu elo de ligação
É encarar a vida de frente
E ganhar grátis é muito bom
Há anos atrás não era diferente

Vou inaugurar o novo recinto
É isso aí manter o mesmo
Essa novidade é inédita
Vou comer um pão de queijo

Agora o panorama é geral
Vou mostrar em pequenos detalhes
Meu plano para o futuro
Uma nova novidade

Sou o protagonista principal
Vou repetir de novo
Com sorrisos nos lábios
Caio nos braços do povo

Vou planejar antecipadamente
Uma surpresa inesperada
Já que todos são unânimes
Vou parar a parada

Já que ninguém nunca viu
A viúva do falecido
Vou terminar terminando
Adorei ter tudo escrevido

Moaci C silva blog do moaci literatura de cordel

PLEONASMOS VICIOSOS





Pleonasmos viciosos

Eu vou subir para cima
Depois descer para baixo
Depois retornar de novo
Abusar demais eu acho

Em minha própria opinião pessoal
Devo entrar para dentro
E vou sair para fora
Fazendo o mesmo movimento

No mesmo elo de ligação
Repetir outra vez
Sem surpresa inesperada
Ré para trás outra vez

Sou Protagonista principal
Nesse acabamento final
É só anexar junto
A abertura inaugural

Vi o almirante da marinha
Conversando com o vereador municipal
Sobre a hemorragia de sangue
Com o presidente do Governo Federal

Agora cada indivíduo isoladamente
E o Brigadeiro da Aeronáutica
Vão encarar de frente
E Ganhar grátis uma viagem para a antártica

Moaci c silva blog do moaci literatura de cordel

PEQUENA METÁFORA






Pequena metáfora




Eu sou liso como quiabo
E duro como uma pedra
Pequeno igual um grao de areia
Venenoso como uma erva

Profundo como o oceano
Mais fino que um fio de cabelo
Corto mais que uma navalha
Tenho sede igual de um camelo

Mais sou doce como mel
As vezes azedo como limão
Dou murro em ponta de faca
E tenho um grande coração

A minha lingua é uma navalha
Sou leve feito uma pena
Hoje me sinto uma ilha
Minha palavra é serena

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Sonho Apenas








Sonho apenas

Um País sem pobreza
Onde posso viver tranquilo
Educação de qualidade
E o futuro garantido

Onde as crianças aprendam na escola
O verdadeiro sentido da vida
Preconceito não exista de nenhuma forma
A saúde seja a primeira das conquistas adquirida

Analfabetismo nem em pesadelos
Corrupção só em filmes Americanos
Manifestações só de felicidades e festas
Nossa seleção campeã a cada quatro anos

As leis respeitadas por todos
Todos tratados como seres humanos
A vida fosse a nossa maior conquista
Que nunca houvesse choro e desengano

Sonhos sempre são possiveis
Dificil é torná-los realidade
Nunca desista de seus sonhos
Comece sempre buscando a verdade

Moaci c silva blog do moaci literatura de cordel

A igreja do Diabo








A Igreja do Diabo

Em um dia de fúria
Satanás teve certeza
Pensou um pouco e resolveu
Vou criar minha própria igreja

Saiu das profundezas do inferno
E foi falar com o criador
Chegando lá pediu licença
E falou com nosso Senhor

A terra tem igreja demais
Quero sua autorização
Para poder criar a minha
Veja se eu tenho razão

Será exatamente igual a sua
Terá jejum, ceia pão e vinho
Mostrarei que o diabo também
Tem o seu lado bonzinho

Afinal de contas as igrejas existem
E porque eu amo a todos sem exceção
Quem não ama e desobedece a você
Vai morar na minha mansão

Quero também desmistificar
Tudo que as pessoas fazem de errado
Na terra se aprende desde criancinha
Toda tentação é culpa do Diabo


O criador nem pensou e falou:
-Crie sua igreja, bicho maldito
Só uma coisa eu te proíbo
Não interfira no livre arbítrio

Satanás voltou contente
Desceu em forma de um raio
Escolheu o melhor lugar na terra
E começou o seu trabalho

Construiu uma igreja enorme
Junto com seus seguidores
Queria mostrar que onde há espinhos
Também podem existir muitas flores

Era domingo de manhã
A festa de inauguração
Vinha gente de todas as igrejas
Todas com a mesma animação

Satanás conheceu um velhinho
Que era pura delicadeza
A noitinha estava com ele num bar
Tomando aquela cerveja

Conheceu uma moça inteligente
Bíblia na mão e bem vestida
Mais tarde rodava bolsinha na rua
Por todos era bem conhecida

Conheceu também um rapaz
Exímio pai de família
Depois da igreja voltava
A comandar sua quadrilha

Percebeu também que o padre
Fazia certinho o seu papel
A noite aliciava meninos
E levava para um motel

Conheceu também um pastor
Que expulsava demônios com a bíblia na mão
Mais tarde ia namorar escondido
A mulher do seu grande irmão

Com tudo que estava acontecendo
O Diabo foi se revoltando
Pegou o seu livro nada sagrado
E tudo foi anotando

Partiu na segunda-feira
Com Deus foi as contas acertar
Revoltado pensando muito
De que forma ele ia contar

O criador avistou de longe
E foi falando em tom de agrado
Do jeito que você vem
O que aconteceu meu pobre diabo?

Satanás esbravejou dizendo
Aqui no céu não entra mais ninguém
Tá tudo aqui bem anotado
Como podem agradar a Deus e ao Diabo também

Deus sorriu e falou em bom tom
Quem planta flores também faz guerra
Meu povo é ingênuo e nunca sabem o que quer
Vive lá uma contradição eterna

Moaci C silva blog do moaci literatura de cordel