quarta-feira, 27 de junho de 2018

A peste, a morte e o medo




A peste, a morte e o medo
A peste a morte e o medo
Fizeram uma combinação
Para ver quem matava mais
Na cidade e no sertão

A peste deu a partida
Contaminando muita gente
Não escapava quase nada
De adulto a criança inocente

Eram drogas e prostituição
Principalmente nas cidades
Doenças de todo tipo
Gente de todas as idades

A peste anotou tudinho
Voltou para seu abrigo
E avisou para sua amiga morte
Sua vez e conte comigo

A morte não perdeu tempo
Não escapava nem recém-nascido
Mulher solteira principalmente
E as que traiam o marido

Pessoas na UTI
Ela só dava um empurrãozinho
Onde havia uma discursão
Ela mostrava o caminho

Quando viu que estava no fim
Ela também anotou na agenda
E avisou para seu amigo medo
Chegou sua vez na contenda

O medo deu uma rizada
Vou começar avisando
Quando eu chegar no destino
De um a um vou ceifando

Do medo todos temos em comum
Cada um tem um medo diferente
Ele é o divisor de agua
De medo morre muita gente

A peste usou muito o medo
A morte tinha como escudo
O medo por si só vem primeiro
Ele é a causa de tudo

Quando o medo finalizou
Reuniram-se os três
Vamos contabilizar
Ver quem mais vitima fez

A peste ficou em terceiro lugar
A morte em segundo sem segredo
No final da contabilidade
Quem morreu mais foi de medo

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