sábado, 26 de janeiro de 2013

Para me educar é preciso saber





Para me educar é preciso saber

 

Para você me educar

Não precisa ser professor

Conhecer ciências naturais

Tem que ter a pedagogia do amor

 

Para você me educar

Palavras apenas não bastam

Tem que me convencer

Que a vida não é um passe de mágica

 

Para você me educar

Não bastam apenas pesquisas

A vida é uma constante

E quase tudo se improvisa

 

Para você me educar

Carinho e amor ainda é pouco

Dedicação e muita coragem

Ser um gênio e um pouco louco

 

Para você me educar

Primeiro é preciso me conhecer

Segundo saber da minha vida

Por ultimo meu modo de viver e sobreviver

 

Moaci c silva

 

 

 

domingo, 20 de janeiro de 2013

Sistema de cotas








Sistema de cotas

O sistema de cotas não veio para melhorar

Dividindo ainda mais, como isso vai parar

Uma grande reviravolta, raça passa a existir

E deve ser declarada,difícil pra competir

 

 

É mais um prato cheio

Uma grande questão racial

É quem é negro, bem nascido

Como fica então no final

 

 

A consequência de tudo isso

Uma exclusão educacional

Longe de ser resolvida

Gerando ainda mais, a desigualdade social

 

 

Portanto, o que vemos neste cenário

Que divide a minha e a sua opinião

O governo não está preocupado com cor negra ou parda

Nem tão pouco preocupado com a educação

 

 

 

A intenção não é educar com qualidade

É adequar com os parâmetros mundiais

Tentando elevar a moral do nosso país a qualquer custo

Sabemos que com isto piora as coisas ainda mais

 

 

Com essas medidas paliativas

O problema sempre será aumentado

E nunca será resolvido

Ficando sempre PRORROGADO

 

MOACI C SILVA

 

 

 

Esta não é a minha sogra








Esta não é a minha sogra


Sogra é como um zero a esquerda

Ela não gosta de fazer nada

Dei a ela uma cama redonda

Pois sogra é como cobra,só dorme enrolada


Se sequestrarem a sua sogra

Se você gostou e ainda esnoba

Só acredite se mandarem

A cabeça dela como prova


Quando sua sogra morrer

Faça a ela esse despacho:

Aqui jaz a minha sogra, quede tanto me encher o saco

Hoje com muito orgulho vai encher esse buraco


Você que adora aventura

Eu sei como você se sente

Duas coisas que matam rápido, vento por trás

E sogra pela frente


Em dias de trovoadas

Apenas sua sogra basta

Fique perto dela é o seu porto seguro

Não há raio que o parta

Sua sogra é como febre

Quando é forte vira uma íngua

Quando ela morrer enterre em dois caixões

Um coloque o corpo, outro coloque a língua


Sua sogra é daquelas

Que você diz hoje eu me acabo

Nunca mande ela para o inferno

Tenha um pouco de pena do diabo


Fonte: ditos populares

Moaci c. silva







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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O BRASIL É DOS MENORES








O BRASIL É DOS MENORES

No Brasil o menor pode fazer

Tudo que pensar e mais um pouco

São protegidos por leis

Eles se acham e estão sempre soltos

 

Podem roubar e matar

Estuprar e queimar pessoas

Se prostituir e formar quadrilha

Fazer de tudo e achar que a vida é boa

 

E ainda fazem coisas piores

Agredir os pais e professores

Atentar contra o pudor

E ainda se acham uns amores

 

O que mais ainda me chateia

E incomoda muita gente

Além de tudo eles ainda podem

Votar, para presidente

 

Sabe o que o menor não pode

Levar umas palmadinhas a mais

Trabalhar dignamente

E responder pelos crimes que faz

 


Infelizmente existem coisas nesse país

Que ninguém sabe nada, ninguém viu

Está na hora de uma mudança de dentro para fora

Vê se acorda meu BRASIL
 

Moaci c. silva

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Drogas e Religião








Drogas e Religião

Quando Jesus Cristo nasceu

Recebeu três visitas surpresas

Os reis magos (astrólogos) que por sua vez

Foram oferecer suas riquezas

 

Ouro, símbolo da realeza

Incenso, símbolo da espiritualidade

E mirra, símbolo do profetismo

Conforme sua religiosidade

 

O incenso é uma droga

Extraído de uma árvore aromática

Ela reduz a ansiedade e o apetite

Uma riqueza mais que emblemática

 

A mirra também tem seus efeitos

Comparados com o da morfina

Encontrada na África do sul

Uma poderosa resina

 

Jesus agonizando no alto da cruz

Pediu água antes de sua despedida

Tentaram dá mirra misturada ao vinho

Ele divinamente rejeitou a bebida

 

Hoje as drogas infelizmente

Superaram todos os ambitos terapêuticos e religiosos

Através da ciência se tornaram

Substancias com efeitos poderosos

 

Hoje as drogas são iscas á dependência

Com suas consequências avassaladoras

Sem esquecer as formas sintéticas

Que matou atrizes, jogadores e cantores

 

Hoje é triste a realidade que vivenciamos

A felicidade está dentro e não fora da gente

A maneira que a maioria busca é pela porta do absurdo

Por falta da fé, sem apoio da família e muito doente

 

Texto: Frei Beto

 Moaci da conceição silva

 

 

 

 

 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Lenda em Poemas


LENDAS EM POEMAS

LOBISOMEM


Reza a lenda que uma mulher

Quando tem 7 filhas e oitavo é homem

Triste sina será o deste menino

O seu fim é virá lobisomem

Outros dizem também

Se uma mulher tiver um filho com um padre

Seu destino também é o mesmo

Carregará pra sempre essa maldade

Na primeira noite de terça ou sexta

Quando 13 aninhos completar

Ali no silencio da noite

Olha pra lua e começar a uivar

Daí em diante não tem mais sossego

Em locais horripilantes corre pra lá

Juntamente com cachorros faz festas

Aterroriza aquele lugar


Antes do nascer do sol

Na ultima vez que o galo cantar

O lobisomem retorna as origens

Virando homem voltando ao seu lar


E para quebrar seu encanto

Veja bem como fazer

Chegue perto dê uma paulada

Nunca deixe ele perceber


Tem que bater muito forte

Uma gota de sangue lhe atingir

Você virará lobisomem

E com ele vai contribuir

O mundo inteiro conhece

As formas de como ele ataca

No cinema é grande sucesso

Só morre com uma bala de prata

Em qualquer cidade ou vila

Virara mitologia local

É uma grande punição

Pra quem pratica o mal


De origem grega

Se tornou universal

Incontáveis versões ela tem

Com aparência de um animal















O CURUPIRA


Primeiro duende selvagem

Que protege a natureza

Enganando caçadores

Na procura de suas presas


Muito temido pelos índios

Ressuscita os animais

Um Deus das florestas e vales

Historias que não acabam mais

No amazonas só tem um olho

E pernas sem articulações

Cabeça pelada e corpo peludo

Sem orifício pra as excreções

Do Maranhão ao Espírito Santo

Chama-se assim Caipora

Gosta de fumo é negociador

Se fizer bom negócio vai embora

Se é traído fica zangado

Pobre do caçador que ele pegar

Leva uma surra de cipó espinhento

Que nunca mais volta lá

Na América Latina e Central

Ele também é lenda urbana

Seduzindo assim as mulheres

Levando para uma cabana

Suas historia são tantas

Que às vezes parece mentira

Só não pode é quebra o encanto

Da lenda do Curupira

A origem é da mitologia Tupi

Pelos portugueses documentados

Preferido pelas crianças

Muito popularizado









SACI PERERÊ


Trazida desde a escravidão

Suas travessuras encantam você

Todos conhecem esse negrinho

É o Saci Pererê


No Brasil é de origem Tupi

Considerado um brincalhão

E visto também como um ser maligno

Depende da região

Essas são suas travessuras

Como gosta de aprontar

Esconde brinquedos, mete medo

Animal preso ele adora soltar

Derrama sal na cozinha

Faz tranças na crina do cavalo

Vem no meio do redemoinho

Ô negrinho abusado!

Seu ponto fraco vem da água

Não atravessa córregos nem lagoa

A sua carapuça esconde um segredo

Quem a pega tem vida boa

Do amazonas ao Rio Grande do Sul

O mito sofre variações

Isso mostra a grande riqueza

De nossas cinco Regiões

Em são Paulo é um negrinho

E Que usa boné vermelho

Gosta de frequentar brejos

Assustando os cavaleiros

No Rio grande do Sul é um menino

Que pula de uma perna só

Atormenta os viajantes noturnos

Faz perder o caminho sem dó

Das lendas é a mais engraçada

Pela riqueza de travessuras

De origem pobre e humilde

Faz parte de nossa cultura

Você conhece alguma criança

Que faz travessuras e ri

Todo menino sapeca

Nos faz lembrar o Saci








IARA


Metade mulher metade peixe

Homem nenhum resiste seu cantar

Linda sereia que vive na água

Leva a sua presa para o fundo do mar


Seu canto é maravilhoso

Sua voz enfeitiça os pescadores

Os ouvidos não esquecem

Aliviam todas as dores


Seus cabelos são enormes

Mudam de cor conforme a região

Preto, castanhos e loiros

Use sua imaginação

Um dia um belo índio

Remava em sua canoa

Quando ouviu o seu canto

Atirou se dentro da lagoa

Uns dizem que naquela noite

Houve festa no chão do rio

Viveram felizes para sempre

Ninguém nunca mais a viu

Por isso tenha cuidado

Quando sair para pescar

Se ouvir um canto misterioso

Corra logo desse lugar!

Ela deixa sua casa no fundo das águas

E sai para passear

Em busca de sua próxima vitima

A linda mulher sai a vagar

Toda moça bonita

Nós chamamos de sereia

Seja ela na cidade

Ou bem longe na aldeia


Essa história é de origem europeia

Contada pelos primeiros habitantes

Da nossa rica região Amazônica

Fauna, flora, ouro e diamantes


De todas as lendas, és a mais linda

Fala de nossas riquezas

Da água, líquido precioso da vida

E da mulher e sua beleza








Boi tatá- COBRA GRANDE

Monstro com olhos de fogo

É quase cego durante o dia

A noite ele vê tudo

Nada escapa de sua valentia

Reza a lenda que o boi tatá

Sobreviveu a uma grande enchente

Um dilúvio que cobriu a terra

Sem haver nenhum sobrevivente

Vejam só como ela fez

Dentro de um enorme buraco escapou

Ficando numa escuridão

Seu olho de tamanho aumentou


Desde então vive a vagar

Pelos campos comendo restos de animais

Seus olhos de tão grande vê tudo

Ao comer olho eles aumentam ainda mais

Quando está zangado

Persegue os viajantes

É fogo de um lado pra outro

Um grande facho cintilante


Dizem que o boi tatá

É espírito de gente ruim

Também é uma alma penada

Ateando fogo no capim


A ciência diz: é um fenômeno

Grandes tochas em movimento

Gases que saem dos pântanos

Que não há encantamento


É de origem indígena

Entre eles causa assombração

É mais uma lenda contada

Que tem uma grande lição


MOACI DA CONCEIÇÃO SILVA