Eu era Feliz e não tinha modernidade
Eu cresci me alimentando
O que meus pais colocavam na mesa
Sempre respeitei as pessoas mais velhas
Isso pra
mim era a maior riqueza
A TV tinha imagem preto e branca
Possuía apenas 4 canais
Jamais eu mudava com medo de estragar
Sempre respeitando os gostos dos meus pais
Ao levantar sempre arrumava minha cama
Chegava na escola fazia o juramento a bandeira
Usava chinelo de dedo e uma bolsa de pano
Bebia agua morna direto da torneira
Brincava descalço com a chinela atrás da porta
Sempre usei tênis barato sem marca e roupa barata
Em casa sempre ajudei a minha mãe
Tirava boas notas era obrigação nada ganhava
Nunca tive celular computador ou tablete
Tudo tinha sua hora de brincar trabalhar e dormir
Não existia exploração infantil
O que eu ganhava com meus irmãos tinha que dividir
Antes de dormir tomava a bênção
Participávamos das conversas dos adultos também
Vivi, Sobrevivi e não sou revoltado
E nunca desejei a minha vida pra ninguém
Hoje vejo muito mimo nas crianças
Elas hoje tudo podem só tem direitos
Não podem levar nenhuma palmadinha
Viram adultos e continuam criando os filhos do
mesmo jeito
Blog do Moaci literatura de cordel
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