DIZERES
Se indiretas matassem
Mal olhado resolvesse
Quebrante restabelecesse
E praga de sogra acontecesse
Tudo estaria resolvido
Eu vivia de indiretas
Ganhava bem por mal olhado
Quebrante eu dava as pressas
Enquanto as pragas de sogra
Essa eu tirava de letra
Fazia pacto com as dos outros
A minha eu levava na maleta
Estava esquecendo o olho gordo
E a maldita da inveja
A macumba que não te abandona
O despacho que sempre te quebra
Pois quem tem Deus a todo o momento
Nem um mal desse ele carrega
Santo de barro não tem vida
Jesus me livre de toda essa treva
Blog do moaci literatura de cordel
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