terça-feira, 10 de novembro de 2015

DIZERES


 
DIZERES

Se indiretas matassem

Mal olhado resolvesse

Quebrante restabelecesse

E praga de sogra acontecesse

 

Tudo estaria resolvido

Eu vivia de indiretas

Ganhava bem por mal olhado

Quebrante eu dava as pressas

 

Enquanto as pragas de sogra

Essa eu tirava de letra

Fazia pacto com as dos outros

A minha eu levava na maleta

 

Estava esquecendo o olho gordo

E a maldita da inveja

A macumba que não te abandona

O despacho que sempre te quebra

 

Pois quem tem Deus a todo o momento

Nem um mal desse ele carrega

Santo de barro não tem vida

Jesus me livre de toda essa treva

 

Blog do moaci literatura de cordel

 

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