Não sou o único
Não
sou o único que nasceu pobre
Que
perdeu o pai quando criança
Que
sonha um dia ser muito feliz
Que
nunca perdeu a esperança
Não
sou o único que fui criado pelo padrasto
Que
fez muito minha mãe sofrer em casa
Que
vi um dia ela quase morrer
E
não podia fazer nada
Não
sou o único que nunca frequentou a escola
Que
muito tempo cheiro cola
Que
muitas vezes pedi esmola
Com
fome também cansei de roubar
Não
sou o único que um dia
Do
céu me veio uma alegria
Alguém
assim me conduzia
Sua
vida pode mudar
Não
sou o único que hoje
Sou
um bom pai de família
E
que a vida que eu tinha
Hoje
posso lembrar
Não
sou o único que hoje escrevo
E
a vida melhor eu vejo
E
que as escolhas que fazemos
Vencemos até nossos medos
Moaci
c silva blog do moaci literatura de cordel
Nenhum comentário:
Postar um comentário