domingo, 30 de março de 2014

Não sou o único








Não sou o único
Não sou o único que nasceu pobre
Que perdeu o pai quando criança
Que sonha um dia ser muito feliz
Que nunca perdeu a esperança

Não sou o único que fui criado pelo padrasto
Que fez muito minha mãe sofrer em casa
Que vi um dia ela quase morrer
E não podia fazer nada

Não sou o único que nunca frequentou a escola
Que muito tempo cheiro cola
Que muitas vezes pedi esmola
Com fome também cansei de roubar

Não sou o único que um dia
Do céu me veio uma alegria
Alguém assim me conduzia
Sua vida pode mudar

Não sou o único que hoje
Sou um bom pai de família
E que a vida que eu tinha
Hoje posso lembrar

Não sou o único que hoje escrevo
E a vida melhor eu vejo
E que as escolhas que fazemos
Vencemos até nossos medos
Moaci c silva blog do moaci literatura de cordel

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